top of page

Oficina de História e Ética

Galeria de resultantes dos alunos. Professora: Ana Paula Lima

Olá! Meu nome é Ana Paula Lima, sou jornalista e administrado de Empresas, e ministro desde 2017 as aulas de Ética e Cidadania. Pela primeira vez no curso Memórias Construídas, juntamos as aulas de História e Ética e Cidadania numa única oficina. E isso foi muito bom, na medida em que esses dois assuntos se complementam muito bem, trazendo uma maior compreensão, por parte dos nossos alunos, da nossa formação e desenvolvimento enquanto país e enquanto sociedade.

Nós, do Instituto Via Cultural, acreditamos que só através do conhecimento, tanto enquanto ser individual como ser social, que entende não só o mundo em que vive, mas que interage e o transforma, podemos formar jovens mais conscientes do seu papel na sociedade onde estão inseridos. E essa compreensão traz um sentimento de pertencimento e de realização pessoal.

Nas minhas videoaulas, pude discutir questões da história do Brasil, que tiveram consequências para a nossa sociedade e nos tornaram os brasileiros que somos hoje, com nossa cultura, nossos costumes e nosso modo de viver, a partir do qual desenvolvemos nossos valores e nossa ética, com direitos e deveres que são únicos, que constam da nossa Constituição, e que precisam ser do conhecimento de todos.

E como não podia deixar de ser, pudemos abordar a configuração política adotada em nosso país, com seus três poderes, Executivo, legislativo e judiciário, seus cargos suas funções, e como impactam no dia a dia de todos nós. Discutimos também o chamado quarto poder, a mídia, cuja influência está cada vez mais presente no nosso dia-a-dia, e que precisa ser filtrada e analisada usando nosso senso crítico, fugindo assim das manipulações e das fake News. E finalizando, apresentei alguns dos principais preconceitos que ainda existem na nossa sociedade, e que precisam ser combatidos.

Esse resgate da nossa história passada e a preservação do nosso patrimônio cultural é essencial para entendermos o nosso presente e servem de base para tomarmos decisões mais acertadas para a construção de um futuro mais justo e igualitário para todos. Segue abaixo textos com visões e reflexões dos alunos sobre os diversos temas abordados no semestre.

Carolina Rezende – Formação de São Paulo

 

A retirada das estátuas de pessoas históricas muitas vezes se tem pelo histórico, principalmente de racismo, genocídio contra uma raça, estupro, machismo, entre outras.

Manter uma homenagem para pessoas com esses ideais é ignorar e minimizar os danos que causaram para uma população, é ignorar a luta de milhões de pessoas. Óbvio que não deixam de fazer parte da história, como os bandeirantes que contribuíram não só para são Paulo, mas prestigiá-los como pessoas é ignorar o mal que fizeram para tantas outras, pessoas que sofrem até hoje pelas mesmas atitudes, pois uma coisa é reconhecer os feitos, outra é idolatrar esta figura histórica.

A história deve ser contada por inteiro, não apenas a parte que engrandece uma figura genocida (exemplo).

Os museus nos contam história, e acredito que lá seja o melhor local para tal mas, novamente, não apenas colocar uma estátua, e sim contar a história, o lado bom e mal. Retratar os fatos como são, e não como convém.

Elena Patirucci Toni – Formação de São Paulo

Eu entendo que monumentos e homenagens históricas fazem parte da nossa sociedade e devem ser respeitadas. Porém acho que devemos repensar as homenagens feitas sim, pois não acho justo e respeitoso nós, como sociedade, homenagearmos pessoas que fizeram outra população sofrer. 

Os bandeirantes foram importantes para o desenvolvimento do país, isso ninguém pode negar, mas a que custo? Em cima do sofrimento de negros e indígenas. 

Então é aquela coisa né, o limite é o respeito a todos. Se passar o limite está errado.

Carolina Rezende – Liberdade

O assunto liberdade atualmente tem sido muito discutido, liberdade de ir e vir e liberdade de expressão.

Na minha concepção somos livres sim, mas o que as pessoas têm pregado é uma liberdade sem consequências, somos livres, porém vivemos em uma sociedade com leis, até porque se todos fizessem o que vem na telha muitas pessoas saíram feridas.

Temos que ser realistas ao pensar sobre isso, coisas do nosso cotidiano, no Brasil atualmente temos muito mais liberdade do que muitos países que atualmente vivem em uma ditadura.

Podemos assistir o que quisermos na TV muito diferente de outros países, somos livres para ir e vir, óbvio dentro da realidade de cada um.

Temos um governo atual que ameaça nossa liberdade de expressão, mas tb somos livres para votar e tirá-lo do poder.

Caroline Rocha – Formação de São Paulo

 

Na minha opinião, não deveriam existir monumentos e estátuas espalhadas pela cidade glorificando ou homenageando os bandeirantes. Eles tiveram grande importância para história, abrindo caminhos e procurando novos materiais preciosos, porém não tem como negar e ignorar todo mal causado a parte da população.

Diretamente afetando indígenas (que com a vinda da igreja católica e sua visão imposta a eles) causou danos a cultura própria deles, apagando e forçando algo que não era de visão espontânea. Além de destruir quilombolas, onde procuravam abrigos as pessoas que na época foram escravizadas.

Não concordo em destruir estas imagens pois são marcos da nossa história, mesmo que ruins foram reais. Então apagar isto é ignorar parte de nosso passado.

Acredito que o melhor cenário seria colocar em museus contando e evidenciando a verdade ocorrida, sem distorção de fatos.

Elena Patitucci Toni - Liberdade

Como o tema da aula é a independência do país, vou escrever meu texto em cima disso.

E não, não acho que como sociedade brasileira estamos livres. Talvez livres de um outro país que comande a gente diretamente, mas ainda somos dependentes de países estrangeiros enquanto economia, gasolina, mercado, produtos eletrônicos, hospitalares e tudo mais. Sempre tem um país de reverência para copiarmos nesse sentido. 

Então não acho que, como sociedade, somos livres de outro país. Ainda somos controlados pelos dominadores indiretamente.

Carolina Rezende – Liberdade

O assunto liberdade atualmente tem sido muito discutido, liberdade de ir e vir e liberdade de expressão.

Na minha concepção somos livres sim, mas o que as pessoas têm pregado é uma liberdade sem consequências, somos livres, porém vivemos em uma sociedade com leis, até porque se todos fizessem o que vem na telha muitas pessoas saíram feridas.

Temos que ser realistas ao pensar sobre isso, coisas do nosso cotidiano, no Brasil atualmente temos muito mais liberdade do que muitos países que atualmente vivem em uma ditadura.

Podemos assistir o que quisermos na TV muito diferente de outros países, somos livres para ir e vir, óbvio dentro da realidade de cada um.

Temos um governo atual que ameaça nossa liberdade de expressão, mas tb somos livres para votar e tirá-lo do poder.

Júlia Emídio Gonçalves – Liberdade

Liberdade é um conceito que varia de sociedade para sociedade e também varia de período histórico para período histórico. Pois há concepções diferentes.

Porém no meu ponto de vista, não somos completamente livres, o que de certa forma é bom, pois assim conseguimos o senso de igualdade, mesmo que sendo de forma parcial. 

 

Liberdade 

 

Liberdade, o que é?

Liberdade será que é minha?

Liberdade para quem é?

Liberdade sonho tanto com tu

Que até parece real

Sei que é devaneio meu

Achar que você um dia existiria

É achismo meu te imaginar para todos 

 

Sei exatamente como funciona 

Para mim você é bela e palpável 

Para eles você é viciante 

E nunca compartilhável

Para aqueles você é intrigante 

Acho que para ninguém você é você 

Seria bom um dia te conhecer. 

Michele Dantas – Liberdade

Liberdade é uma questão muito complexa, ao mesmo tempo em que o homem nasce livre, a uma série de questões que delimita essa liberdade.

Para mim ela seria como poder de decidir sobre si mesmo, o que comer, vestir, trabalhar, entre outras coisas. Oque geralmente não acontece. Podemos usar como exemplo, os moradores de favelas eles não escolheram bem morar nesses lugares porque eram os mais acolhedores, existem várias razões, tanto financeiros, como sociais, do porque escolheram morar ali.

Em resumo não acho que eu ou muitas outras pessoas sejam completamente livres, no meu ponto de vista é delimitada as condições de cada um.

Pamela Bantim – Liberdade

Segundo o dicionário de Filosofia, em sentido geral, o termo liberdade é a condição daquele que é livre; capacidade de agir por si próprio; autodeterminação; independência; autonomia.

Liberdade significa o direito de agir segundo o seu livre arbítrio, conforme a própria vontade, desde que não prejudique outra pessoa, é a sensação de estar livre e não depender de ninguém

Liberdade, pra mim, é ter escolhas e a partir dessas escolhas, saber as consequências de cada uma. Saber escolher entre elas.

É verdade que não somos totalmente livres, aliás, alguém é totalmente livre? O que é liberdade total? 

Vivemos em sociedade, portanto há regras, dentro dessas regras somos livres - ou não. Acredito que liberdade é sempre uma escolha entre o que é certo e o que não é. Na sociedade atual em que vivemos, não podemos sair sem roupa na rua, mas no início dos tempos, era completamente normal não usar roupas. 

Liberdade e ser livre não são necessariamente sinônimos. Na Grécia antiga, por exemplo, você só era livre se fosse homem, maior de 21 anos e participasse da política. Portanto, se preenchesse esses requisitos, você supostamente era livre, mas não necessariamente tinha liberdade.

 Portanto, liberdade é uma condição daquele que é livre. Ser livre é escolher e praticar ações por si próprio. 

Patrícia Bantim - Liberdade

Segundo o dicionário a palavra liberdade significa: “grau de independência legítimo que um cidadão, um povo ou uma nação elege como valor supremo, como ideal.”

O meu pensamento sobre liberdade é que a pessoa tem o direito de fazer escolhas de acordo com a sua vontade, a liberdade está em sentido amplo ou estrito, cabendo à pessoa o livre arbítrio assim respondendo pelas suas consequências, sejam elas boas ou ruins. Hoje temos uma maior liberdade de pensamento, opinião, expressão, religiosa e imprensa.

Então, só não somos livres totalmente no ir e vir devido à insegurança que vivemos hoje em sociedade pela falta de segurança em alguns lugares, mas fora isso, temos a liberdade que precisamos.

Pamela Bantim – Liberdade

De alguns anos para cá se tornou comum o questionamento acerca de alguns monumentos e estátuas que se encontram na cidade de São Paulo. Muitos deles fazem referência ou homenageiam figuras históricas controversas que passaram pela história de nosso país, como pessoas escravagistas que tiveram um certo grau de influência na sociedade brasileira na época em que viveram, em sua época. Muitas pessoas acreditam que é ‘apenas’ uma estátua inofensiva, porém ela escancara as mazelas que nossa sociedade possuiu e que acarretou em diversos problemas que ainda enfrentamos hoje em dia, como o racismo. Não acho correto esses monumentos serem destruídos, já que um artista esteve por trás do projeto e provavelmente este artista não concordava com as ações da figura em si, além de que, se destruídos, aos poucos vamos esquecendo do mau que essas figuras causaram na sociedade, e o perigo dessas ações se repetirem é maior. Acredito que se esses monumentos devem ser retirados de seus lugares de destaques e serem expostos em algum museu, onde aquele ambiente de aprendizado e entendimento explicaria o motivo do porquê a história daquela pessoa ser perigosa. Também acredito que os nomes de diversas ruas poderiam ser substituídos por nomes de pessoas ou de elementos da cultura indígena que infelizmente continua sendo esquecida por muitos brasileiros. Para finalizar, acredito que estátuas devam ser erguidas para homenagear grandes figuras históricas, mas é sempre bom refletir sobre quem eram aquelas pessoas e por qual motivo elas estão sendo reverenciadas.

Gisele Maria – Liberdade

Existem muitos termos de liberdade, tais delas como: Liberdade de expressão, liberdade de pensamentos, liberdade de opinião, entre outras.

Em minha visão, ainda não podemos exercer algumas dessas liberdades, não podemos dar nossas opiniões ou pensamentos, pois somos julgados pelas nossas palavras, levando até a processos judiciais.

Elena Patitucci Toni – Voto de Cabresto

O voto de cabresto ou o coronelismo prejudicam a democracia uma vez em que impede a autonomia no voto. como uma pessoa vai exercer seu direito e votar em quem realmente acredita se ela é obrigada a votar num X candidato em troca de comida, proteção ou dinheiro? 

Às vezes essa pessoa faz por necessidade, por realmente precisa daquilo que oferecem em troca do voto, mas isso é muito ruim, pois aí não é a política do povo, mas sim a política dos políticos. 

Vimos isso acontecendo ainda hoje quando perto de eleições políticos começam a fazer ações, distribuindo cestas básicas e arrumando ruas em comunidades a fim de ganhar mais votos. E desse modo não foi o povo quem escolheu o político de maneira autônoma, não respeitando o que a democracia de fato é

Pamela Bantim – Voto de Cabresto

A verdade é que a população em geral não sabe votar, portanto acaba colocando alguém que te oferece menos do que o pouco e acha que ele está fazendo muito. Tem uma frase de Platão que eu gosto muito “O preço a se pagar pela tua não participação na política é ser governado por alguém que lhe é inferior” é o que se reflete nas últimas décadas, vem um político qualquer que te presenteia com uma cesta básica, promete rios e fundos, consegue seu voto porque a pessoa acha que aquilo que ele fez é muito e no fim das contas, não faz nem metade do básico (saúde, educação, segurança, etc.)

Como isso reflete na democracia? Simples, resulta em governos péssimos, que mal fazem algo, dívida externa alta, inflação, maior desigualdade social e uma população que se acostuma com o pouco. 

Portanto, precisamos saber votar, investigar melhor os candidatos, olhar as propostas a fundo para não nos contentarmos com uma cesta básica em época de eleição.

Carolina Rezende – Voto de Cabresto

O voto de cabresto ou o coronelismo prejudicam a democracia uma vez em que impede a autonomia no voto. Como uma pessoa vai exercer seu direito e votar em quem realmente acredita se ela é obrigada a votar num X candidato em troca de comida, proteção ou dinheiro? 

Às vezes essa pessoa faz por necessidade, por realmente precisa daquilo que oferecem em troca do voto, mas isso é muito ruim, pois aí não é a política do povo, mas sim a política dos políticos. 

Vimos isso acontecendo ainda hoje quando perto de eleições políticos começam a fazer ações, distribuindo cestas básicas e arrumando ruas em comunidades a fim de ganhar mais votos. E desse modo não foi o povo quem escolheu o político de maneira autônoma, não respeitando o que a democracia de fato é

Patrícia Bantim - Voto de Cabresto

Hoje o voto das pessoas é mais difícil de controlar, mas, infelizmente, alguns políticos por conta da vulnerabilidade da população mais carente, aproveitam a situação oferecendo cestas básicas, bens materiais ou até mesmo dinheiro em troca do voto daquela família.

Essa é uma pratica que existe no sistema político desde o tempo da republica velha.

As soluções para o problema seriam: primeiro, ter menos desigualdades entre a população brasileira, segundo, quando fosse comprovado esse sistema de compra de votos, o político tivesse punições mais severas e realmente não pudesse mais se candidatar em momento algum. Quem sabe com isso teríamos um governo bem mais sério e voltado para a população.

Patrícia Bantim - Escravidão

Hoje em dia a vida dos negros ainda é muito afetada na sociedade, as dificuldades vão desde a carreira profissional, afetando na questão salarial, onde encontramos uma diferença entre salários de brancos e negros, a discriminação da imagem do negro, acabando no racismo em si. E isso e é apenas um dos fatores que afetam os negros: temos também a desigualdade na educação, moradia e etc.

Isso já é um problema histórico, já vem desde a época da escravidão, onde o negro era somente para trabalho braçal.

Temos que ter mais leis para que realmente façam a diferença, para assim combater as desigualdades sociais e educacionais, não somente para os negros, mas sim para toda pessoa de renda baixa, e, assim, quem sabe num futuro, teremos uma nação igualitária.

Júlia Emídio – Voto de cabresto

As condições para se manter uma vida simples estão muito altas, assim favorecendo a compra de algumas "opiniões", no caso comprando o voto e pagando com o que todos deveriam ter obrigatoriamente.

Essas atitudes influenciam em uma defasagem na democracia brasileira, já que não é exercido o pleno conceito da democracia. Tanto que isso reflete na desaprovação da população com os seus governantes, pois não são eleitos na prática.

Júlia Emídio – Liberdade de Expressão

Ainda escrevo

Nunca mais pude escrever

Nunca mais consegui poder escrever

Proibiram-me de tudo

Tentaram me proibir até de respirar,

mas resisti e agora publico 

Não necessariamente textos 

E sim desenhos, charges

Odeiam-me por isso, porém

Nada podem fazer.

 

Tentaram de tudo, mas nada vai mudar

Ainda estamos aqui para lutar

Ainda estamos aqui para reconquistar 

O nosso direito de falar e

De publicar o que precisar

Sem precisar se explicar

E sem correr o risco de acabar

Ficando desaparecida por muito tempo

Até nunca mais me encontrarem.

Pâmela Bantim - Escravidão

 

Em 13 de maio de 1888 a Princesa Isabel assinou a lei áurea, onde abolia a escravatura. Mas, os negros não receberam qualquer auxilio para integração para a sociedade e muitos tiveram que continuar trabalhando nas fazendas dos senhores por não terem onde morar. Eles continuaram sendo vistos como escravos, sofrendo preconceito. 

E infelizmente, até hoje não mudou. Os negros sofrem com o preconceito até hoje, seja com um comentário maldoso ou sendo atacado fisicamente.

Isso ocorre numa fila de supermercado onde as pessoas olham feio apenas pela cor da pele, na imigração, quando está passando para outro país e é barrado pela cor da pele.

Elena Patitucci Toni - Escravidão

 

A falta de auxílio aos escravos na época da escravidão afeta até hoje, pois foi nessas condições que surgem as favelas e as profissões menos respeitadas que se mantém até hoje. Prostituição, faxineiras, pessoas que vendem nos faróis. 

Além disso, ainda hoje acontecem muitos casos de racismo em todos os lugares, e mortes principalmente de pessoas negras de forma injusta. Por brancos que acharam que o negro tinha roubado, que era ladrão, mas que nem pararam para saber de fato, vindo isso bastante por parte de policiais. 

A escravidão acabou, mas o racismo que ele trouxe ainda não, e eu acredito que é esse o principal fato que afeta a sociedade.  

Gisele Maria – Voto feminino

Em nosso dia atual, há muitas mudanças para se fazer para que todas nós mulheres temos os mesmos valores e direitos. Em muitas vezes somos descartados em alguma situação, seja no trabalho, em casa, ou em algum outro lugar. 

O voto feminino também foi muito importante quando realmente foi realizado, pois ganhamos vozes em nossas próprias decisões. Pois como todos, temos nosso direito de escolhas, sem limitar.

Mas a cada dia, vemos muitas situações em que nós somos constrangidas, humilhadas e até sofrer violências físicas, morais, psicologicamente e emocionalmente; e em outros termos também. 

Para poder mudar essas situações, precisamos de mais vozes, precisamos mostrar nossos direitos e deveres como cidadãos. 

Júlia Emídio – Conquista femininas

 

Pergunta: Gostaria que vocês refletissem sobre as conquistas que as mulheres ainda precisam alcançar em nossa sociedade.

 

Resposta:

Direto?

Direito? O que é isso?

Ahh! Os homens que criaram 

As mulheres também?

Mas são os mesmos?

Quase?! Por que?

Ahh! Porque são mulheres

Que mundo!

Tudo tão para uns e nada para outros 

Que mundo!

Será que ainda terá igualdade?

Será que ainda terá diferença?

Será que um dia as mulheres

Serão tão "legais" quanto os homens?

Júlia Emídio – Formação de São Paulo

A história do Brasil foi marcada por diversos tipos de pessoas ambíguas, pois podem ter feito algo de positivo para o país, porém podem ter feito algo negativo para alguns grupos da sociedade. Por exemplo: os Bandeirantes ajudaram a ampliar os territórios brasileiros, no entanto foram agressivos e abusivos com os povos originários.

Na minha concepção deve-se manter as ruas, as avenidas, as pontes e as estradas os nomes que já são conhecidos, entretanto não deve manter as estátuas homenageando pessoas históricas, para isso existem os museus que além de falar quem são, explicam os motivos das suas ações (contexto histórico) e as consequências para alguns grupos da sociedade.

Patrícia Bantim - Formação de São Paulo

Esse acontecimento de destruição de monumentos como forma de protesto não é uma forma de poder chamar a atenção de governantes, na verdade mostra o vandalismo aos monumentos históricos.  

Com esses acontecimentos minha opinião seria para colocar esses monumentos / estátuas em um espaço só para isso, pois o custo para a limpeza e o restauro dos mesmos é alto.

Sobre os nomes de ruas e avenidas não acho viável, pois acaba perdendo tempo em coisa que não precisa, podendo ser focado em outros fatores.

Elena Patitucci – Era Vargas

 

Apesar de ser uma Era ditatorial, Vargas tomou várias medidas em prol do trabalhador. Muitas são importantes até hoje, como a Lei CLT, que garante pagamento por horas extras, 13º salário, férias, seguro desemprego, dentre outras. 

Outra medida foi o sindicato dos trabalhadores que garante a representação do trabalhador diante do governo. 

Mesmo Vargas sendo considerado um ditador, muitas pessoas vêem que ele fez muitas coisas para o Brasil, devido a essas medidas trabalhistas e outras políticas que adotou apenas pelo populismo.

Júlia Emídio – Escravidão


Como consequência do longo período de escravidão brasileira, há poucas margens para que as pessoas com descendência africana consigam igualdade na sociedade, mesmo que nas leis sejamos todos iguais, pois ainda há o preconceito de que pessoas pretas são marginais (bandidos), que são uma mão de obra desqualificada, entre outras coisas.
Porém o Estado continua a influenciar na desigualdade racial, um exemplo: os agentes das polícias ainda para mais pessoas negras, suspeita de ser um suposto suspeito, do que pessoas brancas, mesmo que a pessoa branca seja o criminoso da situação. A demora no fim da escravidão influência para que ainda se perceba o preconceito que já era para não existir.

Patrícia Bantim - Liberdade

Uma música sobre liberdade:

Hino da Proclamação da República

 
Seja um pálio de luz desdobrado

Sob a larga amplidão destes céus

Este canto rebel, que o passado

Vem remir dos mais torpes labéus!

 

Seja um hino de glória que fale

De esperanças de um novo porvir!

Com visões de triunfos, embale

Quem, por ele, lutando surgir!

 

Liberdade! Liberdade!

Abre as asas sobre nós

Das lutas na tempestade

Dá que ouçamos tua voz

 

Nós nem cremos que escravos outrora

Tenha havido em tão nobre País

Hoje o rubro lampejo da aurora

Acha irmãos, não tiranos hostis

 

Somos todos iguais! Ao futuro

Saberemos, unidos, levar

Nosso augusto estandarte que, puro

Brilha, ovante, da Pátria no altar!

 

Liberdade! Liberdade!

Abre as asas sobre nós

Das lutas na tempestade

Dá que ouçamos tua voz

Se é mister que de peitos valentes

Haja sangue em nosso pendão

Sangue vivo do herói Tiradentes

Batizou neste audaz pavilhão!

 

Mensageiro de paz, paz queremos

É de amor nossa força e poder

Mas, da guerra, nos transes supremos

Heis de ver-nos lutar e vencer!

 

Liberdade! Liberdade!

Abre as asas sobre nós

Das lutas na tempestade

Dá que ouçamos tua voz

 

Do Ipiranga, é preciso que o brado

Seja um grito soberbo de fé!

O Brasil já surgiu libertado

Sobre as púrpuras régias de pé

 

Eia, pois, brasileiros, avante!

Verdes louros colhamos louçãos!

Seja o nosso País triunfante

Livre terra de livres irmãos!

 

Liberdade! Liberdade!

Abre as asas sobre nós!

Das lutas na tempestade

Dá que ouçamos tua voz!

Assim termino deixando minha opinião.

Elena Patitucci Toni – Plano de Avenidas

Se Anhaia Mello tivesse prevalecido no plano de São Paulo, acredito que os índices de poluição, trânsito, estresse, poluição sonora e visual da cidade estariam muito melhores. Isso por que se mantido sua ideia até hoje, nosso sistema público de transporte, (ônibus, trens e metrôs) seriam muito maiores, mais amplos e mais eficientes. Podendo até coexistir com as rodovias, uma vez que teria estradas de ferros para substituir os caminhões e para viagens também, diminuindo muito o trânsito enorme que acontece em épocas de feriados, por exemplo. 

Uma cidade completamente pensada para existir dessa forma, com certeza seria mais bonita e menos caótica e até mais desenvolvida tecnologicamente. Acredito que teríamos também menos acidentes nas estradas, causados por caminhões e acabaria com esse tipo de trabalho, que é muitas vezes desumano. Além de gerar empregos para a sociedade e todo mundo poderia circular por São Paulo. 

Pensando nessa brincadeira de imaginar como seria, eu acredito que seria melhor do que a decisão que foi tomada e que seguimos até hoje, que é puramente política e capitalista, pensada somente na economia e no “lucro” que as empresas de carro geraram.

bottom of page